Comemorado no dia 8 de abril, o Dia Nacional do Sistema Braille tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância das políticas públicas para inclusão dos cegos na Educação e no mercado de trabalho. A data surgiu em homenagem ao nascimento de José Álvares de Azevedo, o primeiro professor cego do Brasil. Aos 10 anos, ele foi enviado para Paris para estudar no Instituto Real dos Jovens Cegos. Lá aprendeu a recém-criada técnica de Braille, criada na França em 1825 pelo francês Louis Braille, que perdeu a sua visão quando tinha apenas 3 anos de idade. Ao voltar ao Brasil, José Alvarez ensinou e a espalhou pelo país.
Mas o sistema em si é conhecido no nosso país desde 1854, ano da inauguração do Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro. Antes chamado como Imperial Instituto dos Meninos Cegos, foi fundado por D. Pedro II e já tinha a missão de educar e profissionalizá-los. Possui códigos em alto relevo que representam as letras do alfabeto, números e símbolos aritméticos. Há nele seis pontos, divididos em duas colunas de três pontos, formando no total 64 combinações. Cada uma representa um número, letra, pontuação etc. É utilizado por pessoas cegas ou com baixa visão e a leitura é feita da esquerda para a direita, ao toque de uma ou duas mãos ao mesmo tempo
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