A data remete ao dia da morte do mineiro Joaquim José da Silva Xavier.
Joaquim José foi um dos líderes da Inconfidência Mineira. Seguiu carreira militar e fez parte da Cavalaria de Dragões Reais de Minas, no posto de alferes – uma patente abaixo da de tenente. Os Dragões eram uma companhia militar formada por portugueses e brasileiros que estava submetida à autoridade da Coroa lusitana e atuava na Colônia.
O ponto alto da crise relativa à tributação exigida pela Coroa portuguesa na Capitania de Minas ocorreu entre os anos de 1788 e 1789, no período do governo do Visconde de Barbacena. Foi nessa época que Tiradentes e outras pessoas, entre elas intelectuais, mineiros, militares, religiosos e poetas (como Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga), organizaram uma conspiração contra o governo de Barbacena, lutando então contra os abusos da coroa sobre quaisquer bens estavam sujeitos à imposição da Derrama e cobranças do Quinto.
Tiradentes foi considerado o mais radical entre os inconfidentes, tendo inclusive, elaborado um plano para matar o governador Visconde de Barbacena.
A conspiração, contudo, não foi levada adiante. Um dos membros da trama, José Silvério dos Reis, delatou os demais, acreditando ter, no futuro, suas dívidas perdoadas pela Coroa. A delação fez com que Visconde de Barbacena desmantelasse toda a conspiração e prendesse todos os envolvidos. A maior parte dos inconfidentes não assumiu a culpa para evitar penas mais duras. Os poetas Tomás Antônio Gonzaga e Cláudio Manuel da Costa, por exemplo, foram degredados (exilados forçadamente) para a África. O único que reconheceu ser conspirador e assumiu a responsabilidade por toda a trama foi Tiradentes.
Foi enforcado, decapitado e esquartejado.
Depois recebeu heroitificação por lutar por seu povo e pela justiça. Sua imagem passou a ser usada como símbolo de luta pela liberdade no Brasil.
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