O VERDADEIRO SENTIDO DA PÁSCOA E DA CEIA DO SENHOR
PASTOR JOSÉ DE ANCHIETA XAVIER BATISTA
TEXTOS: ÊXODO 12:1-36; LEVÍTICO 23:5; MATEUS 26:17-30; MARCOS 14:12-26; LUCAS 22:7-23; I CORÍNTIOS 5:7; I CORÍNTIOS 11:23-30; HEBREUS 11:28.
INTRODUÇÃO: PÁSCOA – Não existe este vocábulo na língua portuguesa, entrou na língua por efeito da linguagem da Igreja Romana. Essa palavra é de origem grega, que por sua vez, foi tirada do verbo hebraico PASOH (PASSAR ALÉM, PASSAR ADIANTE) ou PESAH (PASSAR POR CIDA NO SENTIDO DE POUPAR).
Segundo o Dicionário da Língua Portuguesa, significa: FESTA ANUAL CELEBRADA ENTRE OS HEBREUS EM MEMÓRIA DE SUA SAÍDA DA TERRA DO EGITO; FESTA ANUAL DOS CRISTÃOS EM MEMÓRIA DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO.
No hebraico a palavra descreve A PASSAGEM DO ANJO DA MORTE, QUANDO SERIAM MORTOS TODOS OS PRIMOGÊNITOS DP EGITO E POUPADOS OS DOS ISRAELITAS.
Na língua Evangélica, a palavra é usada no sentido de que JESUS CRISTO, É O CORDEIRO SUBSTITUTO, EM VIRTUDE DO QUAL ESTAMOS SALVOS DA MORTE ESPIRITUAL.
I – A PÁSCOA PARA ISRAEL
No Capítulo 12 do livro de Êxodo, versículos 1 a 36, vemos a história da maior e mais solene festividade israelita, A FESTA DA PÁSCOA. Foi instituída no Egito para comemorar o acontecimento culminante da Redenção de Israel – Êxodo 12:14. Sua instituição antes da morte dos primogênitos, tinha razão de ser, porque ao ser visitada a Terra do Egito, pelo ANJO EXTERMINADOR, seriam visitadas as casas em que não houvessem o sangue da vítima (O CORDEIRO PASCOAL), portanto era preciso que esta instituição precedesse a Morte dos Primogênitos.
A PÁSCOA é um Estatuto Nacional que celebra tanto a libertação do povo como a Redenção dos Primogênitos Israelitas da Terra do Egito.
PÁSCOA – a primeira das três Festas Anuais, a que deveriam comparecer todos os varões (TODOS OS HOMENS), conhecida também pelo nome de FESTA DOS PÃES ASMOS, conforme vemos em Êxodo 235. A Festa da Páscoa foi instituída por Deus e tinha inicio no Décimo Quarto dia do primeiro mês ou ABIBE (do Calendário Hebraico) equivalente ao mês de Abril no nosso calendário, para comemorar a saída deles da Terra do Egito. Isto é, à tarde ao principiar o Décimo Quinto dia com a solenidade dos ASMOS – Levítico 23:5.
ELEMENTOS DA PÁSCOA
No Décimo dia deste mês (ABIBE) ao líder de cada tribo de Israel era obrigado levar um cordeiro sem defeito, macho de um ano que era guardado até a tarde do Décimo Quarto dia quando era imolado (morto) conforme vemos em Êxodo 12:6, onde todo o povo se reuniam em torno do altar e o cordeiro devia ser assado inteiro em holocausto.
E a CEIA PASCOAL, seria servida da carne assada com PÃES ASMOS (SEM FERMENTO) e com ERVAS AMARGAS – Êxodo 12:8.
1 – O CORDEIRO – representava o Preço da Redenção e Libertação de Israel do Egito; o sacrifício.
2 – OS PÃES ASMOS – revelam a pressa com que abandonariam a terra do Egito. A farinha amassada sem ter recebido o fermento, por falta de tempo. Eram o EMBLEMA DA PUREZA – Levítico 2:11; I Coríntios 5:7,8.
3 – AS ERVAS AMARGAS – ou alface agreste, recordavam a opressão do Egito, a amargura do cativeiro egípcio, além de dar melhor sabor a carne adocicada do cordeiro.
4 – O SANGUE – O sangue derramado representava a EXPIAÇÃO.
A Páscoa marcou o começo de uma nova era para o povo de Deus. Somente a partir da REDENÇÃO, a vida de Israel passa a ter real significado, pelo fato de andar com Deus (Êxodo 12:1,2).
PARTICULARIDADES DO RITUAL DE CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA
1 – A família deveria participar e comer todo o cordeiro. Caso a família fosse pequena, deveriam juntar-se a outra vizinha – Êxodo 12:4.
2 – O Chefe da Família, no momento da CEIA PASCOAL recitava a HISTÓRIA DO CATIVEIRO, e os presentes, participantes do ATO CERIMONIAL, inclinavam as suas cabeças e cantavam os SALMOS 113 e 118.
3 – A Páscoa era celebrada com um cordeiro SEM MÁCULA, MACHO DE UM ANO DE IDADE; PRIMOGÊNITO.
4 – Durava Sete Dias – Êxodo 12:15; Levítico 23:6.
5 – A Páscoa era chamada de:
a) Páscoa – Números 9:5; João 2:23.
b) Páscoa dos Judeus – João 2:13; 11:55.
c) Páscoa do Senhor – Êxodo 12:11,27.
d) Festa dos Pães Asmos – Marcos 14:1; Lucas 22:1.
e) Dias dos Pães Asmos – Atos 12:3; 20:6.
6 – O Cordeiro Pascoal
a) O Cordeiro deveria ser guardado por quatro dias (Êxodo 12:3,6). Jesus era o Cordeiro Pascoal e cumpriu rigorosamente esta profecia tipológica, entrou em Jerusalém quatro dias antes da Páscoa.
b) A PERSEGUIÇÃO DO CORDEIRO – Êxodo 12:5
O cordeiro tinha que ser perfeito, macho de um ano, para se imolado (MORTO).
c) A SUFICIÊNCIA DO CORDEIRO
Se o cordeiro fosse muito para uma família deveria ser repartido com os vizinhos (Êxodo 12:4).
Estamos nós também repartindo Cristo, o Cordeiro de Deus, com os nossos vizinhos?
O cordeiro deveria ser entregue por toda a Congregação, isto é, em favor de todo o povo.
Jesus foi entregue por Deus para ser o Salvador de todo aquele que nEle crê (João 3:16,17)
d) O SANGUE DO CORDEIRO
Cada israelita devia apropriar-se do sangue (Êxodo 12:7). O sangue devia ser aspergido nos umbrais e nas vergas da porta das casas. O sangue aspergido simbolizava O SANGUE DE JESUS CRISTO QUE NOS PURIFICA DE TODO O PECADO (I João 1:7). Para aqueles que não se apropriam do Sangue de Jesus, de nada vale o sacrifício expiatório do calvário. A salvação é para todos, mas é necessário que cada um se aproprie dela através do Sangue de Jesus. O valor da morte de Cristo é Universal em Sua Suficiência, mas restrito em Sua Eficiência.
O sangue aspergido nos umbrais das casas e das portas era o sinal de Deus pra que ao passar o ANJO DA MORTE que exterminaria os primogênitos dos egípcios, visse e passasse por cima e não haveria praga no meio do povo de Israel e somente ao povo egípcio (Êxodo 12:12,13), seria um memorial perpétuo (LIBERTAÇÃO DO POVO DE ISRAEL DA ESCRAVIDÃO DO EGITO).
e) OS SOFRIMENTOS DO CORDEIRO
A Páscoa devia ser comida com ervas amargas (Êxodo 12:8). Este texto fala do arrependimento, de tristeza pelo pecado, da lembrança dos sofrimentos de Jesus na cruz. A carne assada ao fogo fala das suas provações, de como Ele foi provado por DEUS. Os pães sem levedura (FERMENTO) falam de Jesus como o Verdadeiro Pão do céu, sem pecado, sem mancha, sem hipocrisia.
f) O CORDEIRO ASSADO AO FOGO
Os israelitas não deveriam comer nenhuma parte do cordeiro crua (Êxodo 12:9), portanto à noite a carne era assada ao fogo.
A fé só tem valor quando posta no Cristo Crucificado, morto e ressuscitado (II Coríntios 5:16).
A cabeça indica A MENTE DE CRISTO – e fala dos pensamentos puros (Colossenses 3:2; I Coríntios 2:16). Os pés indicam A VIDA EXEMPLAR E SANTA DE JESUS, e a fressura (ou entranhas) falam do AFETO, DO SEU AMOR.
g) QUANDO DEVEMOS APROPRIAR-NOS DO CORDEIRO? (Êxodo 12:10)
O tempo para nos apropriarmos da Plenitude de Cristo é esta vida presente (João 1:16; Efésios 4:13). A carne não podia ser deixada para o outro dia, pois o que sobrasse era queimada no fogo ao amanhecer (DIA SEGUINTE).
A expressão “DIA SEGUINTE” fala do retorno de Cristo – um novo dia (Apocalipse 2:28; 22:16).
“O QUE SOBRAR, DEVEIS QUEIMÁ-LO” – indica que só se pode tomar posse da salvação na presente Dispensação da GRAÇA (A QUE ESTAMOS VIVENDO).
h) O CORDEIRO PASCOAL INDICA:
a) Tipo de Cristo – Êxodo 12:3; I Coríntios 5:7.
b) Macho de um ano – Êxodo 12:5; Isaias 9:6.
c) Sem defeito – Êxodo 12:5; I Pedro 1:19.
d) Tirado do Rebanho – Êxodo 12:5; Hebreus 2:14,17.
e) Escolhido de Antemão – Êxodo 12:3; I Pedro 2:4.
f) Separado por quatro dias para ser examinado – Êxodo 12:6; João 8:46; 18:38.
g) Morto pelo Povo – Êxodo 12:6; Atos 2:23.
h) Morto no lugar onde o Senhor pôr Seu Nome – Deuteronômio 16:2,5-7; II Crônicas 35:1; Lucas 13:33.
i) Morto à tarde – Êxodo 12:6; Marcos 15:34,37; Lucas 22:20.
j) Seu Sangue deveria ser derramado – Êxodo 12:2
k) Seu Sangue, aspergido nos umbrais e vergas das portas – Êxodo 12:22; Hebreus 9:13,14; 10:22; I Pedro 1:2.
l) Seu Sangue, não aspergido na entrada – Êxodo 12:7; Hebreus 10:29.
m) Nenhum osso deveria ser quebrado – Êxodo 12:46; João 19:36.
n) Não podia ser comido cru – Êxodo 12:9; I Coríntios 11:28,29.
o) Assado ao fogo – Êxodo 12:8; Salmos 22:14,15.
p) Comido com ervas amargas – Êxodo 12:8; Zacarias 12:10.
q) Comido com Pão Asmo – Êxodo 12:39; I Coríntios 5:7,8; II Coríntios 1:12.
r) Comido apressadamente – Êxodo 12:11; Hebreus 6:18.
s) Comido com a cintura apertada – Êxodo 12:11; Lucas 12:35; Efésios 6:14; I Pedro 1:14.
t) Comido com o cajado na mão – Êxodo 12:11; Salmo 23:4.
u) Comido com os pés calçados – Êxodo 12:11; Efésios 6:15.
v) Não devia ser tirado de casa – Êxodo 12:46; Efésios 3:17.
w) O que restasse até o amanhã deveria ser queimado – Êxodo 12:10; Mateus 7:6; Lucas 11:3.
A PÁSCOA – aponta para o Cordeiro de Deus (JESUS CRISTO), que deveria ser morto na cruz.
O ALTAR DO HOLOCAUSTO – falava da cruz.
O ALTAR DE BRONZE – apontava a cruz do calvário (I Coríntios 5:7).
Cada CORDEIRO morto apontava para JESUS, “O VERDADEIRO CORDEIRO DE DEUS”, que tira os pecados do mundo (João 1:29).
II – SIMBOLISMO NEOTESTAMENTÁRIO
O CORDEIRO – simbolizava Cristo, a libertação do pecado. João afirmou: “EIS O CORDEIRO DE DEUS...” João 1:36.
1 – Era sem defeito – Êxodo 12:5; I Pedro 1:18,19.
2 – Foi sacrificado, no entanto seus ossos não foram quebrados – Êxodo 12:46; Salmos 34:20; João 19:36.
3 – O Sangue foi derramado para expiação dos pecados: ERA O PENHOR DA SALVAÇÃO – Êxodo 12:13; I João 1:7.
4 – Foi comido na Páscoa – Mateus 26:26; João 10:10,18.
OS PÃES ASMOS – simbolizavam PUREZA, o pão deveria ser sem fermento.
1 – A proibição baseava-se em que o fermento é um agente de decomposição e servia de símbolo da CORRUPÇÃO MORAL, e também de DOUTRINAS FALSAS. Mateus 16:11; Marcos 8:15 – OLHAI, GUARDAI-VOS DO FERMENTO DE HERODES.
2 – Na nossa Comunhão com Cristo não pode haver IMPUREZAS.
3 – A ausência do fermento simbolizava a SANTIDADE DA VIDA que se requer no serviço de Deus.
ERVAS AMARGAS – simbolizava a AMARGURA QUE O CORDEIRO IRIA PASSAR E A AMARGURA DAS ALMAS HUMANAS POR CAUSA DO PECADO. Hoje, todas vezes que celebramos a Ceia do Senhor, relembramos o grande feito da nossa Redenção feita não por um cordeiro, não por um cativeiro físico, mas pelo próprio Filho de Deus: JESUS CRISTO.
“PODEMOS DIZER QUE O EGITO FOI O CALVÁRIO DA NAÇÃO HEBRAICA, COMO O CALVÁRIO DE JERUSALÉM FOI O NOSSO”.
O SANGUE – a garantia do Perdão “SEM DERRAMAMENTO DE SANGUE NÃO HÁ REMISSÃO”, Hebreus 9:22. O Sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo o pecado. I João 1:7. O pecado do homem foi coberto pelo Sangue Propiciatório do Cordeiro de Deus: JESUS CRISTO.
III – A PÁSCOA PARA OS EVANGÉLICOS
Para nós evangélicos, a Páscoa tem apenas valor histórico e figurativo, o que tem sentido e valor para nós é a CEIA DO SENHOR, pois Jesus quando comeu a Última Páscoa com os apóstolos antes do sofrimento, deu um caráter todo especial ao acontecimento – Lucas 22:15.
Ele estava instituindo a Ceia que, para nós, os cristãos, substituiria a Páscoa – Lucas 22:15-20.
A PÁSCOA BÍBLICA – portanto, consumou-se em Cristo, que a instituiu como um NOVO MEMORIAL – A SUA CEIA, na qual o crente comemora (LEMBRA) a morte do Senhor até que ELE venha (VOLTA DE CRISTO). Não há no Novo Testamento mais lugar para a Páscoa ou outras festividades mosaicas, as quais foram abolidas na cruz, juntamente com outras ordenanças, como sobras das coisas futuras, espirituais, pertencentes à Dispensação da Graça.
IV – A PÁSCOA NOS NOSSOS DIAS E OS SEUS SÍMBOLOS
1 – INSTITUIÇÃO – a festividade da Páscoa foi fixada pelo Concílio de Nicéia, em 325 d.C., pelo Clero Romano. É uma festa anual da Igreja Romana comemorativa a Ressurreição de Jesus Cristo.
2 – OS SÍMBOLOS
a) O COELHO – substituíram o cordeiro pelo coelho, como símbolo de FECUNDIDADE (chegando até produzir aproximadamente 110 filhotes por ano).
Apareceu por volta de 1915, na França. A sua cor e a sua rapidez contribuíram para o seu lugar na simbologia. Dizem mais que ele representa a MORTE E RESSURREIÇÃO DE CRISTO pelo fato de que alguns que habitam em lugares frios e nevados hibernam e só saem da caverna quando chega à primavera. Sabemos que não podemos aceitar tamanha aberração, pois em toda a Bíblia encontramos o CORDEIRO e não o COELHO como símbolo de Cristo.
b) O OVO – significa “COMEÇO”, origem de tudo. Quando incubado, dele sai vida, porque nele está contido a vida. Em Cristo não está contido a vida, Ele é a própria vida – João 11:25. O ovo está presente na mitologia antiga, nas religiões do Oriente, nas tradições populares e numa grande parte da cristandade. Na Idade Média os europeus adotaram o costume de enfeitar os ovos. Em 1928 surgiram os OVOS DE CHOCOLATE que foi industrializado em larga escala. No Século III a Igreja Romana adotou oficialmente o ovo como símbolo da RESSURREIÇÃO DE CRISTO.
c) PEIXE – É símbolo do Cristianismo. Dizem que no passado os cristãos se reuniam, faziam desenho de um peixe. Na Semana Santa, comem peixe, por causa do Corpo de Cristo, e substituíram a carne por peixe, mas na Páscoa Judaica comiam o cordeiro. Estes simbolismos modernos são uma mistura da mitologia pagã com a simbologia cristã paganizada.
V – A ÚLTIMA CEIA DE JESUS CRISTO COM SEUS APÓSTOLOS
A Páscoa Bíblica foi consumada em Cristo e Ele mesmo instituiu um novo memorial: A CEIA DO SENHOR.
No Evangelho de Mateus 26:17-25, está registrado a cerimônia da PÁSCOA, logo em seguida se verifica A INSTITUIÇÃO DA SANTA CEIA, A CEIA DO SENHOR. Isso porque o sacrifício da PÁSCOA era um tipo de CRISTO, que quer dizer: A PÁSCOA TIPIFICAVA O SACRIFÍCIO DE CRISTO, o qual seria morto por nós os pecadores com a finalidade de nos libertar do JUGO DO PECADO, I Coríntios 5:7; Isaias 53:7; João 1:29.
Observemos um detalhe que antecedeu a SANTA CEIA, João 13:21-30, quando Jesus tomou o bocado molhado, deu a Judas Iscariotes e disse: “O QUE FAZES, FA-LO DEPRESSA, NESSE MOMENTO SATANÁS ENTRA NO CORAÇÃO DE JUDAS E ESSE SAI PARA TRAIR O SEU MESTRE”.
Nesse momento, Jesus, dá início a SANTA CEIA, conforme vemos em Mateus 26:26-30.
Jesus institui a SANTA CEIA, composta de dois elementos: PÃO e VINHO (SUCO DE UVA) como uma cerimônia da Sua Igreja reunida, comemorativa e proclamadora de Sua morte, onde nesse MEMORIAL o pão representa o Seu Corpo dado por nós no calvário e o vinho (SUCO DE UVA) simboliza o Seu Sangue derramado (Mateus 26:26-29; I Coríntios 10:16-21; 11:23-30). E deve ser celebrada até a volta de Cristo – I Coríntios 11:26. Não é preciso mais ERVAS AMARGAS, nem mais CARNE, pois nEle (JESUS CRISTO) cumpria-se assim tudo do que a Páscoa falava. Durante a CERIMÔNIA DA CEIA, Jesus falou com muita clareza de Sua Pessoa, incluindo Seu sofrimento, a Sua morte, com uma finalidade especifica: A REMISSÃO DOS PECADOS de muitos e também falou do momento solene da sua VINDA para levar a Sua IGREJA para Sua GLÓRIA e também da GRANDE CEIA NO REINO DO SEU PAI, e em seguida cantou um hino e partiu com seus discípulos para o Monte das Oliveiras – Mateus 26:30; Marcos 14:26.
A SANTA CEIA é instituída – Mateus 26:26; I Coríntios 11:23.
SEU OBJETIVO: Lucas 22:19; I Coríntios 11:24-26. É a COMUNHÃO DO CORPO E DO SANGUE DE CRISTO – I Coríntios 10:16.
É necessário participarmos tanto do Pão e do Vinho – Mateus 26:27; I Coríntios 11:26. É ordenado ao crente o alto exame, antes da participação da CEIA, I Coríntios 11:28-31.
É necessário a novidade de vida para alguém participar dela condignamente – I Coríntios 5:7,8.
Os participantes deve ser completamente separados para Deus – I Coríntios 10:21.
A SANTA CEIA, deve ser observada continuamente na IGREJA, como nos dias primitivos, Atos 2:42; 20:7. Os participantes indignos (EM PECADOS) são culpados do CORPO E DO SANGUE DE CRISTO (I Coríntios 11:27). Razão porque muitos dormem (MORREM) e são visitados em juízos (REPREENSÃO), I Coríntios 11:30.
Ao aproximar-se do dia da traição por Judas Iscariotes, Jesus celebrou a Última Ceia dEle aqui na terra, e já não era mais necessário um cordeiro sem defeito, de um ano, macho para ser imolado (MORTO). Jesus Cristo era o CORDEIRO PASCOAL que seria sacrificado para pagar os nossos pecados.
Jesus foi crucificado por aproximadamente um destacamento de 600 soldados e da hora sexta (MEIO-DIA) à hora nona (TRÊS HORAS DA TARDE) quando expirou (MORREU) houve trevas sobre a terra, tendo o véu do Templo rasgado de alto a baixo e a terra tremeu e as pedras fenderam, os sepulcros se abriram e muitos corpos de pessoas tementes a Deus que tinha dormindo no Senhor (MORTOS) foram ressuscitados, houve terremoto e todos temeram e o Centurião que guardava o túmulo de Jesus exclamou: “VERDADEIRAMENTE ESTE HOMEM ERA O FILHO DE DEUS” – Mateus 27:45,51-54; Marcos 15:33,38,39; Lucas 23:44,45,47.
No fim do sábado quando já despontava o primeiro dia da semana (DOMINGO) houve um grande terremoto, pois um anjo do Senhor descera do céu e chegando-se removera a pedra e Jesus ressuscitou dentre os mortos – Mateus 28:1-7; Marcos 16:1-8; Lucas 24:1-12; João 20:1-10. E apareceu aos Seus discípulos – Mateus 28:16-20; Marcos 16:9-18; Lucas 24:36-49; João 20:11-31. Por cerca de quarenta dias – Atos 1:3, e subiu aos céus onde está assentado a direita do Pai – Marcos 16:19. E deixando a ordem para nós: “PORTANTO IDE, FAZEI DISCIPULOS DE TODAS AS NAÇÕES, BATIZANDO-AS EM NOME DO PAI, E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO, ENSINANDO-OS A OBSERVAR TODAS AS COISAS QUE EU VOS TENHO MANDADO; E EIS QUE EU ESTOU CONVOSCO (ATRAVÉS DO ESPÍRITO SANTO) TODOS OS DIAS, ATÉ A CONSUMAÇÃO DOS SÉCULOS” Mateus 289,20.
CONCLUSÃO: O apóstolo Paulo nos adverte em sua I Carta a Timóteo 4:1-3, que não devemos nos envolver com as tradições antigas, mas que provamos do Novo Testamento, para que torne-se real o Sacrifício de Cristo, o Filho de Deus, o Verdadeiro Cordeiro Pascoal, recordando-nos constantemente do calvário, independente de uma data fixada no calendário anual. Louvado seja Deus, pois Jesus Cristo morreu, ressuscitou, está vivo! Aleluia! E habita no coração de todos aqueles que O recebe e O confessa como Senhor e Salvador. Amém?
Que Deus continue a abençoá-los abundantemente!
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